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10/08/2004 17:57:52

Porque sentimos nojo?

O prato chega à mesa fumegante. Quem dá a primeira garfada...
torce o nariz, fazendo aquela cara clássica de quem comeu-e-
não-gostou, com os cantos da boca virados para baixo e para
os lados, os olhos espremidos, a língua querendo sair da
boca. Agora, é sua vez: você come também, hesita, mas prova,
ou dá uma desculpa qualquer e pede bife com batata frita?

No que depender do seu cérebro, a escolha é fácil. Se alguém
comeu e não gostou, o mais seguro é você seguir o exemplo e
nem experimentar. É para isso que serve o nojo, ou desgosto,
aquela sensação de estômago embrulhado que fica estampada no
rosto quando o que chega aos olhos, nariz ou boca não é digno
de ser engolido.
Assim como o cérebro tem regiões que cuidam de cada um dos
gostos que sentimos, ele possui também uma outra região cuja
especialidade é registrar gostos desagradáveis, que provocam
o tal desgosto, ou nojo. Informações de vários sentidos podem
disparar um sinal nessa região cerebral do desgosto.

Pode ser a visão de algo repulsivo no seu prato, que ainda se
mexe ou que a sua cultura não considera comida; podem ser as
manchas de mofo no pão ou o cheiro forte de carne estragada;
ou um gosto amargo, usado pela natureza para indicar
prováveis venenos, e que se forte o suficiente pode até
causar vômito -- a maneira de seu corpo garantir que da boca
aquilo não passa.

Além disso, o cérebro lembra de experiências nojentas
anteriores e garante que, da próxima vez que você topar com
aquela comida, ela não entrará na sua boca. Pelo menos, não
no que depender de você.

Sentir nojo é tão importante que o mesmo alarme-do-desgosto,
disparado no cérebro quando você já cheirou ou comeu algo
ruim, também é acionado à simples visão de uma cara de nojo
em outra pessoa. Isso é muito importante, porque a expressão
de nojo é universal: embora cada povo tenha a sua lista de
comidas preferidas ou desagradáveis, pessoas em todas as
culturas e de todas as etnias torcem o nariz da mesma
maneira, com a mesma careta, quando não gostam do que comem.
E se eles não gostaram, o mais seguro é você também ficar
longe daquela comida.
O problema é que crianças em geral, muito mais sensíveis a
sabores amargos, e adultos cheios de frescura protegem bem
demais seus cérebros e estômagos, e torcem o nariz para
qualquer comida que não seja perfeitamente segura, ou que
eles vejam outra criança recusar. O que explica, aliás, por
que o ’prato infantil’ é universal. Tô pra ver alguma criança
torcer o nariz para o famoso bife-com-batata-frita...




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