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15/09/2011 09:33:43

Sem estrelas, Copa Roca não empolga torcida nem na Argentina

A tentativa da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de reavivar a tradição da Copa Roca não encontrou uma resposta à altura nas torcidas que testemunharam a partida da noite desta quarta-feira noite, nos bares de Buenos Aires. Talvez pelo frio de um inverno que parece resistir à chegada da primavera, talvez pela desconfiança geral produzida por uma das regras que definiram o confronto: somente podem entrar em campo jogadores que atuassem em seus respectivos países.
Se para os brasileiros - que contaram com nomes como Neymar e Ronaldinho, além de uma série de novidades convocadas por Mano Menezes - isso não representaria um mal maior, para a Argentina, seleção cujos principais jogadores atualmente vestem as camisas de clubes europeus, isso representa, no mínimo, um sinal de alerta.
A equipe alviceleste não pôde contar nem mesmo com Riquelme e Verón, jogadores do Boca Juniors e do Estudiantes de La Plata, respectivamente, pelo fato de ambos não terem as condições físicas necessárias para o confronto.
No bar La Universidad del Fútbol, em Palermo, o público se resumia a poucas pessoas em volta de uma única mesa. Caso o nome do bar fosse outro, ou não fosse o dia do "Superclássico", seus clientes poderiam ser facilmente confundidos com os demais frequentadores da noite no tradicional bairro boêmio.
No Cronico Bar, no entanto, o cenário foi distinto. Casa cheia, vários televisores transmitindo a partida, e um público formado principalmente por turistas brasileiros. Os argentinos, é claro, também estavam presentes. Mas a discrição os dominava, talvez pela força do cotidiano ou ainda pela desconfiança generalizada em relação à sua equipe.
Com a bola rolando, a expectativa de uma boa partida - afinal, estavam jogando Brasil e Argentina - foi aos poucos quebrando a inércia do público. Os brasileiros, que a princípio mostravam-se um pouco tímidos por torcer na casa do adversário, começaram a se soltar. Os argentinos, percebendo que sua seleção jogava um futebol acima do esperado, também se manifestavam.
O clima, no entanto, em nenhum momento tornou-se pesado. Ao contrário. A descontração dominava o ambiente e as comemorações dos lances bem articulados e as lamentações das bolas perdidas sempre foram encaradas como devem ser: manifestações civilizadas daqueles que talvez sejam os torcedores mais apaixonados do planeta. Mérito de ambas as torcidas, que sempre demonstraram uma tolerância invejável em relação às reações dos adversários.
Torcidas que também se uniram em outros aspectos. Primeiro, no ceticismo em relação ao trabalho dos técnicos. Assim como Mano Menezes, Alejandro Sabella não é unanimidade na Argentina. Ambos ainda devem apresentar melhores resultados. Além disso, na esperança despejada sobre as novidades em campo. Do lado brasileiro, Leandro Damião foi exaltado. Do lado argentino, Canteros, meia do Velez Sarsfield, e Mouche, jogador do Boca Juniors, transformaram-se em promessas para o futuro da seleção. Mas foi uma partida de 0 a 0, e quem gosta do bom futebol sabe o que isso significa. Não importam as belas jogadas, as bolas na trave, a "lambreta" de Leandro Damião - lance que por sinal foi aplaudido por todos, inclusive pelo próprio Sabella.
Um jogo sem gols sempre deixa aquela sensação de frustração, a impressão do dever mal feito, a angústia do grito que não foi dado. E assim todos encerraram a jornada. Separados nas arquibancadas, mas unidos no desejo de querer ter visto um espetáculo digno da tradição de um confronto que seguramente une o melhor do futebol mundial.






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