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05/05/2010 11:59:54

Jovens são dependentes de mídias sociais

Após ficarem 24 horas offline para pesquisa da Universidade de Maryland (EUA), estudantes se consideram "claramente viciados"
Um estudo recém-publicado pela Universidade de Maryland (EUA) indica que alunos de colégios americanos podem estar, literalmente, viciados em mensagens instantâneas e redes sociais. Na pesquisa, os estudantes usaram expressões comuns a dependentes de álcool e drogas para descrever o que sentem quando precisam ficar sem esse tipo de informação: “em abstinência”, “fissurado”, “muito ansioso”, “extremamente inquieto”, “em estado miserável”, “palpitante” e “louco”.
A pesquisa, que obrigou 200 estudantes a ficar offline por 24 horas e foi baseada em relatos escritos após a experiência, coletou depoimentos alarmantes. “Estou claramente viciado e a dependência é doentia”, disse um dos entrevistados. “Mandar mensagens de texto para meus amigos me dá uma constante sensação de conforto”, contou outro.
A conclusão dos pesquisadores é de que, além de não desejarem, talvez os jovens não sejam capazes de abandonar as mídias sociais. “Ficamos surpresos com a quantidade de vezes em que eles disseram estar ‘incrivelmente viciados’”, reportou Susan D. Moeller, a diretora do projeto. Para responder ao estudo, os estudantes escreveram o equivalente a um livro de 400 páginas contando o que sentiram no período de abstinência. “Ficar sem essas mídias significa, para eles, ficar sem os amigos e a família”.
Apesar de alguns dos entrevistados revelarem assistir a telejornais, eles não têm o costume de se informar em sites de notícia ou escutar jornal no rádio do carro. O curioso é que esses jovens sabiam de acontecimentos bem específicos. Como eles conseguem se manter atualizados? Na verdade, informações de todos os tipos chegam às redes sociais, como Facebook e Twitter. Se algo lhes despertar muito a atenção, aí sim, eles procuram mais detalhes.
“Para ser sincero, eu estou feliz por não ter conseguido cumprir o acordo”, escreveu um estudante. “Se eu não tivesse ligado meu computador, eu não estaria atualizado sobre o violento terremoto que aconteceu no Chile. Fiquei sabendo por um post informal no Tumblr”, completou.
No Brasil, as informações e as redes sociais são cada vez mais acessíveis, mas ainda são menos populares se comparadas a países desenvolvidos, como os Estados Unidos. “Com os avanços tecnológicos, as relações lá são muito digitais. Para esses jovens, o real é o virtual”, afirma Marcelo Niel, psiquiatra do PROAD (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes de Álcool e Drogas) da Unifesp.
Segundo o especialista, o vício em mídias sociais não é tão ameaçador quanto em álcool e drogas, mas pode gerar ansiedade, depressão, insônia e fobia social. “O problema é sério e também atrapalha a saúde, mas não há prejuízos perigosos, como deterioração cerebral por causa dos efeitos químicos”.




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