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08/10/2004 18:04:31

À Espera do Príncipe Encantado

Perder a virgindade é um momento delicado na vida de toda
garota. A gente pensa sobre o que está fazendo e decidir
quando é a melhor hora nem sempre é simples. Hoje em dia, já
não há tanto preconceito quanto na época de nossas mães --
quando as mulheres tinham uma obrigação social de
permanecerem virgens até se casarem e, se nunca se casassem,
bem...

Algumas meninas ainda acreditam que só o casamento garante a
total confiança no parceiro e muitas delas acreditam que a
transa deve esperar a lua de mel. Juliana, de 18 anos, acha
que só o compromisso do casamento garante a sincera vontade
do menino em querer ficar com ela."Tenho medo de transar com
alguém que só queira isso de mim. Tive um namorado que eu
gostava muito, mas não transamos porque eu não sabia se ele
gostava de mim como eu gostava dele", conta Juliana. Ela tem
vergonha de conversar sobre sexo com seus pais e eles já lhe
disseram que é legal casar virgem.

A psicóloga Cristiane M. Souza Sapiro explica que muitas
meninas, como Juliana, têm uma preocupação em preservar o
próprio corpo e que sua escolha por não transar é resultado
do meio em que vivem e da educação que receberam. "É preciso
que se respeite a opção da menina, pois ela deve conviver em
um meio em que isso é um valor importante", diz Cristiane.

Já o psiquiatra Waldemar Mendes de Oliveira Jr., que trabalha
no Hospital das Clínicas de São Paulo, acha que muitas
meninas que sonham em se casar virgens procuram um parceiro
ideal, um príncipe perfeito, e que elas podem se frustrar se
o escolhido não atender a todas as expectativas. "O príncipe
encantado tem de ser construído, ele não vem pronto, e é
necessária muita conversa com o parceiro para que tudo dê
certo", explica o dr. Waldemar.

A história de Marta é um pouquinho diferente do caso de
Juliana. Ela tem 25 anos e é virgem porque nunca conheceu
alguém em quem confiasse o suficiente para transar. "Sexo é
importante na relação, como todas as outras coisas", diz
Marta. Ela não acha que virgindade é fundamental e acredita
um casal querer transar ou não é uma opção de ambos e deve
rolar quando os dois quiserem. "Não tive nenhum namorado que
forçou a barra a ponto de me magoar", diz Marta. Ela diz que
só não transou até hoje porque nunca se sentiu à vontade para
isso.

Marta não sentiu a pressão que muitas garotas dizem que
sentem dos meninos para que transem. Renata, de 22 anos, já
sofreu algumas pressõezinhas de namorados e ficantes, mas ela
nunca achou ninguém que confiasse e sentisse atração
sexual. "Quando um sentimento rolava, o outro não rolava. Eu
confiava muito em meu último namorado, mas não sentia atração
por ele", comenta Renata. Ela não acha que ser virgem é algo
especial, apenas quer alguém em quem confie e, como nunca
teve um namorado sério, preferiu não arriscar. Mas, Renaata
confirma: "Vontade eu tenho sim!".

O psiquiatra Alexandre Saadeh, que é professor da PUC de São
Paulo, acredita que a maioria das meninas atualmente decide
transar quando e onde quer (ou seja, quando dá na telha) e
que querer casar virgem é a escolha de uma minoria que têm
valores mais românticos. "O importante, de qualquer maneira,
é poder escolher. Hoje, ser virgem não é, geralmente, algo
que os pais impõe às filhas, mas algo que as garotas escolhem
ou não para suas vidas", explica o dr. Alexandre.

Ser ou não virgem é, acima de tudo, uma opção de cada menina.
Cada um tem a sua hora para transar, é uma opção muito
individual. O que a gente tem sempre que lembrar é que não
devemos fazer nada por pressão – seja dos pais, do namorado
ou dos amigos – e que sempre devemos ouvir o que a nossa
consciência está dizendo e dar chances ao nossos sentimentos
também se você, por exemplo, está morrendo de vontade de
transar mas fica se segurando, talvez seja necessário
perceber porque você faz isso e se isso vale à pena. Lembre-
se quem decide a sua vida é você e não os outros.

Se você tem dúvidas em relação à sexualidade, já existe um
serviço confiável para tirá-las. O Projeto Sexualidade, do
qual o dr. Waldemar faz parte, mantém um número de telefone
que funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h e a
ligação é gratuita. Anote aí:
0 800 16 2044

Materia por: Ingrid Gentili Pereira Terra




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