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01/04/2015 15:35:31

ONG da família Grael recusa contrato sem licitação para limpar Guanabara

O Instituto Rumo Náutico, criado pelos velejadores da família Grael, confirmou nesta segunda-feira (30) que não vai aceitar o acordo com o governo do Estado do Rio de Janeiro para conduzir um projeto de limpeza da Baía de Guanabara. O conselho diretivo da entidade decidiu, por unanimidade, rejeitar o contrato emergencial proposto pela Secretaria de Estado do Ambiente para que o IRN fosse o gestor de um projeto de coleta de lixo no principal curso de água do Rio de Janeiro. A informação já tinha sido adiantada pelo UOL Esporte no sábado.
Na quarta-feira, o secretário da pasta, André Correa, disse que faria um convênio de R$ 20 milhões, válido por 18 meses, em regime emergencial e sem a necessidade de licitação, com o Instituto dos Grael. O plano envolveria a construção de cinco novas barreiras para segurar o lixo que chega à Guanabara em rios e recolocar em circulação dez barcos equipados para coletar objetos que permanecem boiando.
"Embora tenhamos condições para fazer uma gestão eficiente do projeto, desenvolvido pelo Axel (Grael), o Instituto deu sua primeira contribuição com a elaboração do programa de contenção e retirada do lixo flutuante", declarou Torben Grael, ao explicar a negativa à parceria com o governo. O bicampeão olímpico é presidente do Projeto Grael, ação social gerida pelo Instituto Rumo Náutico para trabalhar com educação e capacitação de crianças carentes.
O projeto de limpeza da Baía foi desenvolvido depois que o ex-secretário do meio-ambiente do Rio, Antônio da Hora, criticou ecobarreiras e ecobarcos, dizendo que eram ineficientes. Ele anunciou, no último dia 3, a suspensão do investimento nos equipamentos e declarou em nota que a ação dos ecobarcos era "para inglês ver".
Esse novo plano contou com a consultoria de Axel Grael, irmão mais velho do clã de velejadores, sem custos. Engenheiro ambiental, Axel já foi presidente do Projeto Grael e atualmente é vice-prefeito de Niterói. O atual secretário de Ambiente, André Correa, aproveitou a familiaridade com o projeto ao propor que o IRN fosse o gestor das ações.
"Comecei a minha vida de militância ambientalista há 40 anos, lutando pela Baía de Guanabara, e continuarei fazendo. O Projeto Grael tem sido um importante canal de contribuição para isso e é importante que continue a motivar os seus alunos a se engajarem nessa luta e que contribua sempre com as iniciativas de despoluição. Mas, isso deve ser feito dentro das vocações e das limitações institucionais da nossa organização. A decisão do Conselho Diretor do Instituto Rumo Náutico é prudente e correta", afirma Axel.
Lars Grael, duas vezes medalhistas olímpico, já tinha se manifestado contrário à contratação na última sexta-feira. Segundo ele, não é papel do instituto gerir recursos públicos para a limpeza da Baía. "A ação do Projeto Grael não seria despoluir a Baía de Guanabara, mas uma medida para oferecer uma raia mais justa e igualmente competitiva para os atletas. Não é a nossa principal vocação gerir o projeto de coleta de lixo flutuante, mas nos manteremos à disposição do Estado, em prol de uma Baía mais digna para todos os usuários".
A reportagem procurou a Secretaria do Ambiente, que afirmou que só iria se pronunciar quando fosse comunicada oficialmente da decisão do Instituto Rumo Náutico. Enquanto isso, os dez ecobarcos que faziam a limpeza da baía estão parados - duas empresas contratadas para a tarefa estão há alguns meses sem receber os repasses públicos do serviço.
Novo programa de limpeza da Baía de Guanabara
• Três fases visando à Rio-2016
O novo plano de limpeza da Baía de Guanabara para a Olimpíada de 2016 terá três fases. A primeira consiste em recolocar em circulação dez ecobarcos e construir cinco ecobarreiras até agosto, mês do evento-teste de vela da Rio-2016. As outras duas fases, que consistem em construção de mais ecobarreiras e no aumento da frota de ecobarcos, focará a limpeza da área de competição dos Jogos Olímpicos.
• Ecobarcos guiados por sistema holândes
Os ecobarcos são embarcações que circulam na Baía de Guanabara recolhendo lixo flutuante. No novo programa, os barcos serão guiados por um sistema de monitoramento de marés e ventos doado ao governo do Rio pela Holanda. Assim, o Estado espera que o recolhimento do lixo seja mais eficiente.
• Ecobarreiras reforçadas
O governo do Rio informou que as ecobarreiras que serão instaladas nos rios que desaguam na baía serão mais fortes que as anteriores e não serão rompidas por chuvas ou barcos. O lixo retido passará a ser recolhido de forma mais eficiente também.

Fonte: Site UOL (30/03/2015)
http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/2015/03/30/ong-da-familia-grael-recusa-contrato-sem-licitacao-para-limpar-guanabara.htm






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