|
 |
 |
|
Gostaríamos
de saber sua opinião:
O que você achou do novo site do Colégio
Marques ? |
|
|
|
|
|
|
 |

29/06/2004 13:23:36
A Tradição Perde Para Surpresa
1º jogo -A Tática Que Pára os Brasileiros. Parece não ter jeito. Todo time brasileiro ao se confrontar com equipes que se fecham com duas linhas de quatro jogadores não consegue evoluir o seu futebol no decorrer do jogo. Sem contar que os nossos compatriotas sempre caem na “catimba” do time adversário.Dessa maneira os times sul-americanos que enfrentam os nossos sempre levam vantagem.
O Santos já provou duas vezes desse cálice e ficou com um gosto amargo na boca, em ambas vezes.Contra o Boca Juniors na final da Libertadores do ano passado e também nas quartas-de-finais da mesma, neste ano, contra a equipe colombiana Once Caldas, o Santos não ganhou sequer uma partida contra nenhuma das duas equipes.
Essa teoria foi comprovada no jogo do São Pulo contra o Once Caldas (que passou anteriormente pelo Santos, na Taça Libertadores da América). O time Colombiano armou uma retranca intransponível.O São Paulo teve poucas chances reais de gol, e quando as teve, não soube aproveitá-las.O time colombiano praticamente não foi ao campo de ataque. E adivinhe só: mais uma vez a tática pára-brasileiros funcionou e o jogo terminou sem que o placar fosse alterado. E a decisão foi toda para a segunda partida.
2º jogo - Altitude ou atitude, Qual é o Problema? A segunda partida foi totalmente distinta da primeira. O Once Caldas resolveu ir para o ataque, já que contava com 40 mil torcedores, todos de branco (cor da camisa do time colombiano) ao seu favor. E atacando a todo instante o time do Once fez o primeiro gol da disputa. Logo depois, Cuca sacou Marquinhos para entrar o jovem Fabio Santos, que por sua vez foi para a lateral-esquerda e G. Nery foi para a meia. Com a mudança de posicionamento, Marquinhos apareceu mais e acabou dando o passe do primeiro gol de Danilo jogando no São Paulo. No segundo período, o jogo continuou com muito entusiasmo, mas nada do segundo gol de nenhuma das duas partes. Até que G. Nery perde a melhor chance de gol do time paulista. Luis Fabiano (que não havia feito praticamente nada até o momento) tocou para Nery na entrada da área, tentou driblar o goleiro, mas não obteve sucesso.
Quando todos já esperavam pelos pênaltis, Araújo laçou Agudelo, que estava sendo marcado apenas por Fabio Santos , esse que tomou um corte do colombiano, que só teve que chutar rasteiro. Sem chance de defender, Rogério viu o gol sendo concretizado aos 45 minutos, e vinha abaixo a esperança do tri da libertadores para todos os são-paulinos.
O Luis Fabiano não jogou o que todos, principalmente sua torcida, esperavam; Rogério não fez nenhum milagre e o resto do time não jogou com toda vontade de que precisa ter numa Libertadores e aconteceu a tragédia. Não adianta culpar a altitude de 2.200 metros de Manizales (cidade em que se realizou o jogo) e sim a atitude, ou a falta dela, dos jogadores. Camisa não ganha jogo, eles já deveriam saber disso vendo o exemplo mais próximo, que é o Santos, que perdeu também por pensar que a tradição iria salvá-los.
O Fogo Que Acendeu os Brasileiros
A passagem da tocha olímpica pelo Rio de Janeiro foi, sem dúvida, histórica e uma das mais emocionantes. Não se sabe o motivo certo de tudo ter sido tão maravilhoso.Talvez por a gente nunca ter tido o privilégio de ter visto o fogo olímpico passando por aqui, ou talvez por ter tanta gente famosa no revezamento da tocha, ou por qualquer que seja o motivo. Mas uma coisa é de reconhecimento de todos: foi uma das mais bonitas passagens da tocha que já se viu. Foi uma química que deu certo: o fogo das olimpíadas com o calor hospitaleiro do povo brasileiro. Tal química foi tão impressionante que fez o Rei do Futebol emocionar-se nos braços do povo, emoção essa que só foi amenizada, não terminada, quando Ronaldo acendeu a pira e depois Daiane do Santos encerrou com chave de ouro.
A tocha deixou saudades, apesar de algumas falhas no planejamento do circuito. Nuzman, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), explica a falhas: “Este é o maior evento, seja esportivo ou político, já realizado no Brasil. Por sua magnitude, alguns erros ocorrem. Não deu para ver todos os detalhes”.
Para a tocha olímpica vai o recado: Venha sempre para cá!
O Esporte pelo mundo
--O vôlei masculino do Brasil está disputando a Liga Mundial de Vôlei. O grupo do Brasil é formado por Grécia, Espanha e Portugal, esse último que enfrentará os brasileiros nesse fim de semana. A seleção nacional já jogou contra Grécia e Espanha duas vezes e venceu todas.
--O time do Detroit Pistons surpreendeu os favoritos do L.A. Lakers e foi campeão da NBA, depois de 14 anos na fila. Desde 1998 que um time da conferência leste não era campeão. O último havia sido o Chicago Bulls, que era comandado por Jordan .
Moleza Brasileira
O jogo Brasil e Chile, realizado no dia 6 de junho, deixou um ar de dúvida para os torcedores do futebol brasileiro. A seleção vive muitos altos e baixos. Depois de vencer a temida seleção da Argentina por 3 a 1, o Brasil simplesmente empata com a esforçada, e nada mais que isso, seleção chilena (1 a 1). Esse último jogo, aliás, foi um jogo no qual o Brasil foi escandalosamente ajudado pelo árbitro da partida.
Houve, no mínimo, uns três pênaltis não marcados para o adversário brasileiro: um empurrão de Roque Junior em Navia; Roberto Carlos desviou a bola com a mão e Juan, depois de imprensar a bola corretamente do atacante chileno, deu-lhe uma rasteira. Todos esses lances ocorreram dentro da área, e o juiz apenas mandou seguir a partida, além, é claro, do gol irregular de Luis Fabiano, no qual ele estava 53 centímetros à frente do zagueiro do Chile na hora do passe de Kaká. E no fim do jogo o péssimo juiz marcou um pênalti de Cafu. Esse, como os outros três, também foi pênalti, que foi convertido por Navia. Assim terminaria um jogo em que o Brasil, mais uma vez, mostrou não ser um time constante. E mais do que isso: mostrou também que o Brasil se faz por individualidades, não consegue jogar bem no coletivo; para ganhar, sempre precisa de algumas jogadas extraordinárias de um de seus craques, senão o Brasil acaba ficando fácil de ser abatido. Como nesse jogo, Ronaldo, Kaká, Luis Fabiano e nem ninguém fez nada. O Brasil ficou morto em campo. A zaga bate cabeça toda horam, o meio-de-campo não cria e assim a bola não chega ao ataque, que também não ajuda, e o time ainda nem raça tem e joga numa moleza danada que chega a dar sono. Assim fica difícil!
Seleção do Brasil ou dos Amigos do Ronaldo?
No desembarque da seleção ao Brasil, os principais jogadores chegaram declarando que não queriam jogar a Copa América. Eles alegam ter tido uma temporada muito dura na Europa e que gostariam de descansar um pouco nas férias. Até aí tudo bem, eles já são jogadores consagrados e têm os seus lugares assegurados na seleção, e essa competição pode ser um bom lugar para se testar alguns jogadores novos. Só que há um porém, na verdade vários, nessa história.
Começou no dia 12 de junho a Eurocopa, na qual as principais seleções européias participam, e não se vê em seleção alguma jogador pedindo pra não jogar porque teve uma temporada muito cansativa. Isso me faz pensar no seguinte: por que só Ronaldo e os outros brasileiros, que tiveram a mesma temporada dos europeus, vão descansar? Então quer dizer que Ronaldo & Cia. jogam na hora que bem entenderem? Como que a comissão técnica brasileira e a CBF aceitam tudo o que os jogadores pedem? Mas esperar o que de um técnico que nunca jogou bola na vida, auxiliado por outro que já devia ter se aposentado e que voltou à seleção porque é “amiguinho” do presidente da CBF, esse, aliás, que não gosta de futebol e nunca o praticou em sua vida, pois prefere jogar críquete, que é um esporte de rico.
E não adianta vir com a desculpa de que o Parreira vai testar alguns jogadores, porque a seleção de Parreira sempre será a de Ronaldo & Cia, e nada vai mudar isso até a Copa do Mundo, a não ser que um jogador ou outro se aposente , se contunda ou que surja um novo “Pelé”. E por causa da preguiça dos consagrados jogadores brasileiros, os times nacionais vão ficar sem seus principais jogadores, como o Santos que vai ficar sem Diego e o São Paulo, o time mais prejudicado, ficará sem Luis Fabiano e Gustavo Nery, todos esses já convocados para a Copa América. E aí, Sr. Ricardo Teixeira, como é que fica?
(Vinicius Prado Ramos)
|
|
 |
Últimas
Edições
Todas
as Edições Anteriores
|
|
|
|