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13/05/2004 18:59:38

SAIBA MAIS SOBRE AS DELICIAS DE NOSSA CULINÁRIA

As comidas brasileiras

Você é daqueles que não dispensam um hambúrguer com fritas? Ou é do time do velho e bom arroz com feijão? E que tal um churrasquinho? Ou um tacacá no tucupi? Ah, nada melhor do que aquela feijoada, não é? Pois é! O Brasil é um país tão grande, influenciado por tantos povos que o resultado não podia ser outro: uma pitadinha disso, um bocadinho daquilo e... voilà! Nasce uma das mais ricas culinárias do mundo. Conhecê-la é conhecer um pouco mais da cultura do nosso povo.
Comida para todos os gostos

Os costumes indígenas temperaram a culinária da região Norte de maneira especial. Já no Nordeste, além das influências indígenas, é fácil perceber a marca dos portugueses e dos negros.

Os pratos amazônicos
No meio da Floresta Amazônica, a culinária brasileira é exótica e misteriosa. A principal influência, como não podia deixar de ser, é indígena. O famoso pato no tucupi, o prato mais típico do Pará, é um exemplo de culinária de origem indígena. O tucupi é um suco extraído da mandioca durante o processo de fabricação da farinha e faz com que o pato fique com um gostinho todo especial. Só tem um probleminha: o principal componente do tucupi é o ácido cianídrico, um poderoso veneno que, se ingerido, mata na hora. Com séculos de experiência, os índios aprenderam a neutralizar seu efeito tóxico e a transformá-lo em uma delícia culinária. Para isto, antes de colocar o pato, cozinham demoradamente o tucupi, até transformá-lo em um caldo amarelado, que já não faz mal para o homem. No Estado do Amazonas, as receitas são predominantemente feitas à base de peixes. Entre os pratos mais interessantes estão os pouco ecológicos mixira – peixe-boi ou tartaruga assados na própria banha e conservados em potes de barro lacrados - e paxicá, feito com fígado de tartaruga temperado com limão, sal e pimenta-malagueta.


Quem quiser vatapá...
A culinária do Nordeste é uma das mais ricas do País. Nessa região, as várias influências se misturaram de maneira harmoniosa, atiçando o paladar de modo especial. Os destaques ficam com as comidas feitas com milho, como canjica, pamonha, mugunzá e cuscuz. Hummm... Dá água na boca, não? Mas ainda tem mais: paçoca de carne-seca com farinha e diversos doces caseiros feitos de leite e de frutas, preparados em calda ou cristalizados. A diversidade da região é tão grande que é possível montar um interessante quadro:
Na Paraíba, encontramos a buchada de carneiro, o cuscuz de milho e o peixe seco com pirão de farinha e leite de coco.
Pernambuco destaca-se pelo sarapatel (miúdos e sangue de porco ensopados), pela galinha de cabidela (carne de frango ou galinha cozida no próprio sangue) e pela carne-de-sol com feijão-verde. O Estado também é famoso pelos diversos e açucarados doces originários da época da Colônia.
O prato típico de Alagoas é o sururu de capote, um marisco que vive na lagoa de Mundaí, servido na própria casca.
Em Sergipe, faz-se uma sopa, especialidade da região, que lembra as sopas portuguesas. A receita leva couve, repolho, cenoura, batata, abóbora e macaxeira. Essa sopa deve ser servida sobre uma outra especialidade local: pão frito em gordura.
Os baianos possuem pratos quentes, fortes e coloridos, de grande influência africana. Os mais conhecidos são: o vatapá, feito com peixe ou galinha, leite de coco, camarões secos e frescos, pão de véspera, amendoim e castanha de caju torrados e moídos, temperados com azeite-de-dendê; o caruru – refogado de quiabos com camarões secos, peixe, azeite-de-dendê e pimenta –; a moqueca de peixe ou camarão; o acarajé – bolinho de massa de feijão-fradinho, frito em azeite-de-dendê, servido com molho de pimenta, cebola e camarão seco –; e o xinxim de galinha (pedaços de galinha com camarões secos, sal, cebola e azeite-de-dendê).
Os sabores do Centro-Sudeste
Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, encontramos duas escolas culinárias definidas: a portuguesa, com forte presença no Rio de Janeiro e Espírito Santo, e a mineira, com sotaque próprio e inconfundível.

Cozinha lusitana
Rio de Janeiro lembra o quê? Feijoada, é claro. Mas além desse delicioso prato, a culinária da região é marcada pela influência portuguesa, feita com peixes e frutos do mar. E haja bacalhau! O mesmo ocorre no Espírito Santo. São famosas a moqueca e a frigideira capixabas, que misturam peixes, mexilhões e crustáceos, assim como os doces caseiros de frutas ou leite.


Culinária local
Já Minas Gerais é um caso à parte. Na época da mineração, para impedir o contrabando do ouro, os portugueses submeteram a região a um isolamento que dificultou o intercâmbio cultural com outros estados. Uma das conseqüências disso foi uma culinária própria, que valoriza os ingredientes produzidos localmente. O cultivo de hortas e a criação de pequenos animais, como o porco e a galinha, deram a base para a cozinha mineira.
Não é por acaso que suas receitas mais antigas são o tutu de feijão, o feijão-tropeiro (pratos cujos ingredientes principais são o feijão, a farinha de mandioca e o toucinho de porco) e a galinha ao molho pardo. Para completar a variedade da culinária mineira, há ainda os doces de fruta em calda (laranja, figo, cidra, mamão, abóbora...), o queijo branco, o doce de leite e o famoso pão-de-queijo.

Pratos do cerrado
Em Goiás, come-se um prato de sabor único, o arroz com pequi, quase sempre servido com frango. O pequi é uma fruta típica do cerrado brasileiro, com sabor e perfume inconfundíveis, e serve de ingrediente para alguns pratos preparados em outros locais, como no norte de Minas. Mas para comê-lo in natura é necessário certo cuidado: as mordidas devem ser bem superficiais, uma vez que embaixo da polpa estão minúsculos espinhos que podem furar toda a boca dos mais afoitos. Na mesa goiana, também são presenças constantes o frango com quiabo e a carne de porco preparada de diferentes modos.


São Paulo: um delicioso caso à parte
Foi na cidade de São Paulo, graças à influência de imigrantes italianos, que começou o consumo de alguns produtos comuns na nossa mesa hoje, como a alcachofra, o alecrim, a berinjela e o orégano. Nesta mesma cidade consumiu-se pela primeira vez no País uma "invenção" de 1565, do alquimista florentino Bernardo Buontalenti: o sorvete. Na verdade o produto havia desembarcado no Rio de Janeiro, mas foi em São Paulo que surgiram as primeiras sorveterias. São Paulo ainda é marcada pela variedade gastronômica. Come-se de tudo na cidade. Da legítima macarronada da mama ao cuidadosamente preparado sashimi japonês. Há restaurantes que servem de sofisticados pratos a comidas típicas dos mais variados países. Por isso, São Paulo é considerada o maior centro gastronômico do País.

Terra do barreado e do churrasco
A região Sul é considerada por muitos um "outro Brasil" por causa de sua peculiar formação. Os três Estados que a compõem foram ocupados predominantemente por imigrantes italianos, alemães e poloneses, a partir do início do século XIX. Essas diferenças podem ser sentidas na culinária local.

Novos povoadores
Em 1824, problemas políticos e econômicos na Alemanha causaram a vinda dos primeiros alemães para o Brasil, que se fixaram no Rio Grande do Sul e depois em Santa Catarina. Já os italianos chegaram ao nosso país a partir de 1875, estabelecendo-se, primeiramente, na região serrana no Rio Grande do Sul e, depois, em Santa Catarina. Os holandeses fundaram no Rio Grande do Sul a colônia Não-me-Toque. Tchecos, poloneses, russos e ucranianos instalaram-se no Paraná. A população local ainda hoje é composta predominantemente por descendentes desses imigrantes que aqui aportaram, sendo o grau de mistura étnica na região bem menor do que no restante do País. Trazidos para ocupar o território, esses estrangeiros vieram como povoadores da região e não como mão-de-obra, como nos casos dos negros africanos ou dos imigrantes que se dirigiram para São Paulo. Isto explica o fato de encontrarmos no Sul do País traços quase intactos de hábitos culturais típicos de países europeus. E a gastronomia da região se enquadra no figurino.
Churrasco, tchê!
Já o Rio Grande do Sul é responsável por um dos mais conhecidos e representativos pratos do Brasil, apreciado em todas as regiões: o churrasco. Mais do que uma receita típica, o churrasco é quase um ritual, que começa no dia anterior, com a escolha da carne e a vistoria da churrasqueira. No dia marcado, tudo deve estar pronto: o braseiro bonito, os aperitivos para abrir o apetite e os espetos com os vários tipos de carne. Essa carne deve ser apreciada sem pressa, de preferência ainda na tábua de corte. É coisa para a tarde inteira: comer, beber, jogar conversa fora. Um verdadeiro retorno às ancestrais reuniões em torno do fogo.
Hummmm...nossa depois desta reportagem, não te uma fome?




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